Friedrich Nietzsche foi um filósofo alemão do século XIX que teve uma visão bastante crítica da religião. Em suas obras, ele argumentava que a religião era uma forma de negar a vida terrena e a experiência humana, em favor de uma visão idealizada e irreal do mundo.
Nietzsche via a religião como uma fonte de ilusão e falsidade, que levava as pessoas a negar sua própria humanidade e a buscar a salvação em um mundo transcendental ou divino. Ele afirmava que a religião era uma forma de repressão, que impedia as pessoas de viver plenamente suas vidas e explorar seu potencial humano.
Para Nietzsche, a religião era uma expressão da fraqueza e do ressentimento humanos, que se manifestavam na forma de um desejo por um poder superior que pudesse protegê-los e salvá-los. Ele argumentava que a religião enfraquecia o indivíduo ao invés de fortalecê-lo, e que o verdadeiro caminho para a autorrealização e a liberdade era a aceitação da vida terrena e do destino humano.
Nietzsche também era crítico da moralidade cristã, que ele via como uma forma de escravidão e negação da vida. Ele argumentava que a moralidade cristã era uma forma de repressão das pulsões e desejos humanos, que eram vistos como perigosos e imorais.
Em resumo, Friedrich Nietzsche via a religião como uma forma de negação da vida e da experiência humana, e argumentava que a verdadeira liberdade e autorrealização só poderiam ser alcançadas através da aceitação da vida terrena e da experiência humana, sem a necessidade de um poder transcendental ou divino.