Para Nietzsche, a religião era uma forma de “negar a vida”, uma tentativa de escapar do sofrimento e da incerteza da existência humana. Ele acreditava que a religião, ao promover a ideia de um mundo além deste, impedia as pessoas de aproveitar plenamente suas vidas neste mundo.
Além disso, Nietzsche argumentava que a religião era um instrumento de poder usado pelas elites para controlar as massas. Ele criticava especialmente o cristianismo, que ele via como uma religião de fraqueza e ressentimento, que pregava a submissão ao sofrimento em vez de enfrentá-lo e superá-lo.
Por outro lado, Marx via a religião como uma forma de alienação que surgia das condições econômicas e sociais. Ele acreditava que a religião era um produto da opressão e exploração da classe trabalhadora pelas elites capitalistas.
Para Marx, a religião era uma forma de ilusão que mantinha as pessoas submissas e impedidas de lutar por sua emancipação. Ele defendia que a verdadeira libertação só poderia ser alcançada quando as pessoas se libertassem das correntes da religião e do sistema econômico que as oprimia.
Em resumo, Nietzsche via a religião como um obstáculo para a realização plena da vida, enquanto Marx a via como uma forma de opressão e exploração que precisava ser superada para alcançar a verdadeira liberdade